A greve das trabalhadoras têxteis de Nova Iorque em 1857 que reivindicavam a redução da jornada de trabalho, que era de 16 horas diárias, o aumento dos salários e condições de trabalho dignas, surge como a referência histórica mais antiga, associada ao dia 8 de Março.
Mas, foi em 1910 na II Conferência Internacional das Mulheres, em Copenhaga, que, por proposta da alemã Clara Zetkin, se fixou o 8 de Março como dia de luta internacional, pela conquista de direitos cívicos, políticos, sociais e económicos.
Realizado pela primeira vez a 19 de Março 1911, o Dia Internacional da Mulher mobilizou mais de 1 milhão de mulheres em diversas cidades da Europa e EUA e nunca mais deixou de ser assinalado como jornada de luta pela igualdade de direitos.
A ONU fixou 1975 como Ano Internacional da Mulher.
A Constituição da República Portuguesa de 1976, consagrou a igualdade entre mulheres e homens em todos os domínios da vida, explicitou os direitos das mulheres e, igualmente, as responsabilidades do Estado na eliminação das discriminações e na promoção da igualdade em todas as esferas da vida.
Em 1977, a Assembleia Geral da ONU consagrou o dia 8 de Março como Dia Internacional da Mulher.
Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres. Este documento é bastante explícito no seu objetivo de atingir a igualdade de género entre homens e mulheres
4.ª Conferência Mundial sobre as Mulheres, da qual resultou a Declaração e a Plataforma de Ação de Pequim, que definiu as 12 áreas de ação mais importantes para esta luta e que foi assinado por 189 países.
É nosso dever prosseguir a luta por uma sociedade mais igual, mais justa e mais solidária, celebrando o 8 de Março sem nunca esquecer a sua origem e significado.
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IGUALDADE, UMA LUTA DE TODOS OS DIAS! TEMOS DIREITO: À organização do trabalho em condições socialmente dignificantes,
As mulheres ganham, em média, menos 15% do que os homens. |
“Não aceites o habitual como coisa natural, pois em tempo de desordem sangrenta,
de confusão organizada, de arbitrariedade consciente, de humanidade
desumanizada, nada deve parecer natural, nada deve parecer impossível de mudar.”